Vejo muitas discussões sobre a escola ter ou não ter partido, sobre a universidade ter ou não ter cotas, sobre o ensino ter as matérias unificadas ou diferenciadas em função das áreas de preferência de cada um e não concordo com nenhum dos extremos.A minha visão de educação
13 nov
Vejo muitas discussões sobre a escola ter ou não ter partido, sobre a universidade ter ou não ter cotas, sobre o ensino ter as matérias unificadas ou diferenciadas em função das áreas de preferência de cada um e não concordo com nenhum dos extremos.Prova do Enem
12 nov
Olhei cada questão da prova de linguagem do Enem e posso resumir que a nossa educação está mesmo uma tristeza.Filha caçula fora de casa
5 nov
De repente somos surpreendidas com a evolução das nossas filhas. Percebemos que elas cresceram e que estamos envelhecendo.O que não fazemos pelos filhos?
1 out
Dizem que ser mãe é padecer no paraíso. E eu concordo plenamente.
Depois que os filhos nascem nós, mães, ficamos mais cautelosas e sentimentais. Queremos proteger as crias de qualquer forma. E, principalmente, queremos atender a todos os seus desejos.
Eu mesma me derreto toda e acabo me virando pelo avesso para realizar os sonhos das minhas filhas. É claro que tudo dentro do possível pois elas também precisam saber que nem tudo é possível.
Quem nunca pagou o mundo para trocar a passagem e chegar a tempo de ver a apresentação na escola da filha? Ou quem nunca passou mais de dez horas em um show de sertanejo, acompanhando a filha e as amigas?
Sei que essa fase vai passar. E elas vão crescer. E eu vou lembrar de tudo daqui a uns anos. Então, vou me esforçando para ver o sorriso delas enquanto eu posso.
Bjs
Nanda
Drogas na adolescência
15 ago
Ainda lembro da minha época de adolescente como o assunto drogas era um tabu. Não tinha nenhum amigo que usasse algum tipo de entorpecente. Não tinha ideia de como eram os efeitos das substâncias. E, pra falar a verdade, não tinha a mínima curiosidade de como seria usar.
Aqueles colegas mais distantes que eram acostumados a usar maconha eram conhecidos pela grande maioria e, se mantinham em suas tribos particulares. Nossos pais diziam que eram más influências para nós. E o pavor de sermos julgados pela sociedade nos mantinha bem distante do tal grupo.
Hoje, fico muito preocupada com a banalização do tema. São muitos os adolescentes que usam essas substâncias. A maconha deixou de ser a droga preferida, exatamente pelo rastro que ela deixa , tais como: cheiro, fumaça e olhos vermelhos.
Agora a moda é a tal da bala ou o doce. São nomes açucarados para os famosos Ecstasy e LSD. Pequenas balinhas coloridas em formatos variados e com um enorme poder de destruição.
Muitos adolescentes passam a usar essas substâncias incentivadora por colegas, animados com as reações iniciais e, totalmente à mercê das consequências, inclusive fatais. São jovens de excelentes famílias, educações tradicionais e fora de qualquer suspeita.
O que devemos fazer para proteger nossos filhos dessa ameaça tão perigosa?!
Bjs
Nanda
Mesa de doces
7 ago
Adoro estar presente em festinhas infantis. Me divirto no ambiente e me delicio com as guloseimas. Espero ansiosamente pela hora dos parabéns para poder comer uns docinhos.
Só que , ultimamente, tenho ficado horrorizada com esse momento tão delicioso. Tenho observado um avanço de pessoas na mesa dos doces como se fosse a última ceia. Gente mal educada que não se lembra do próximo ou das regras de boas maneiras.
Vejo vários mulheres enlouquecidas, jogando as dietas para o alto e comendo quantos docinhos a barriga couber. Muitas saem com as mãos cheias e, até mesmo, as bolsas com uma reserva para o dia seguinte.
Em menos de cinco minutos não sobra nenhum docinho para aqueles que, educadamente, esperaram a confusão diminuir. E onde fica a educação doméstica? Quais os ensinamentos que desejamos passar para os nossos filhos?
A ansiedade é tanta que elas não conseguem nem esperar a hora de ir embora para receberem as lembranças. Será que isso é mesmo coisa de mãe?
Bjs
Nanda
Dia de boletim
8 jun
Está chegando o dia de receber o boletim das meninas. Fico ansiosa pois gosto de ver o resultado do esforço delas.
Muita gente diz que nota não reflete o verdadeiro aprendizado. Eu até concordo, em parte, só que ainda não descobriram outra forma de avaliação dos alunos que não seja através das notas.
Acho que todo aluno deve fazer sua parte e se esforçar por bons resultados. Isso é mais que uma obrigação, funciona como se fosse a meta de um trabalho. Afinal de contas, eles precisam se acostumar com as dificuldades da vida profissional do futuro.
Para mim, boletim com notas abaixo da média é sinal de que a cabeça está voando, o tempo para o lazer está atrapalhando os estudos e a TV e internet estão sendo usados além da conta.
Vamos ver no que vai dar!
Bjs
Nanda
Coisa de adolescente x falta de educação
9 maio
A adolescência é uma fase de nossa vida em que acreditamos que podemos conquistar o mundo. É o período que ainda não temos a personalidade formada e estamos testando todos os limites e transgredindo todas as leis.
Alguns se excedem e ultrapassam os limites, bebem além da conta e acabam passando mal, falam o que não devem, fazem brincadeiras de mau gosto, se arriscam e agem com bastante irresponsabilidade.
Outros, além de cometerem os mesmos erros vão além, desrespeitam os mais velhos, destroem o patrimônio público e privado e até os bens das pessoas ao seu redor.
Será que tudo faz parte da fase da adolescência ou existe um bom teor de falta de educação?
Fico me perguntando…
Bjs
Nanda
Teimosia de adolescentes
22 fev
Dizem que a adolescência é a fase mais difícil da vida. E não é que é verdade?!
É uma fase complicada pois nada satisfaz aos jovens. Nunca fazemos o bastante, não atendemos suas expectativas e não recebemos nenhum retorno sobre aquilo que conseguimos realizar.
Eles estão eternamente mal humorados, com respostas na ponta da língua e com a cara mais que emburrada. Se escutam um não, o mundo desaba. Murmúrios de lamentações serão escutados por um longo tempo.
Mas, o pior mesmo é a teimosia. Basta falarmos que é “A” para eles acharem que é “B”. Se dizemos não, estamos alimentando mais ainda a vontade de fazer. Se pedimos com jeitinho, somos totalmente ignorados. Essa teimosia e rebeldia me deixa profundamente irritada.
Até as obrigações com a família são esquecidas. Os favores para os pais só são realizados após muitas brigas e, nunca de bom grado.
Ô fase difícil, viu?!
Bjs
Nanda
Homens fortes x homens fracos
25 janRecebi esse texto por aí e quis comoartilhá-lo com vocês pois considerei a mensagem final, a mais pura realidade.

“Homens de 18 anos pilotavam caças spitfire para defender Londres, que era bombardeada por pilotos da Luftwaffe, de 19 anos.
Com a guerra milhões morreram e os que sobreviveram voltaram para casa e tiveram que trabalhar duro para reconstruir seus países, tiveram filhos e envelheceram.
Comiam o que tinha pra comer.
Economizavam o que podiam e cuidavam e suas famílias.
Hoje a adolescência vai até os 35 anos.
Muitas crises.
Mundo cruel.
Muitas decisões.
Muita pressão.
Tudo o que fora construído, até hoje, está errado.
Caras de 30 anos tomam toddynho, fazem depilação, usam óleos especiais na barba – desenhada. Praticam Tai Chi Chuan ou treinam Muay Thay.
Não vestem couro, mas cânhamo.
Depois de uma semana árdua de trabalho, de 6 horas com 2 de almoço – digitando em teclados ergonômicos, ou projetando maçanetas menos estressantes para o mundo moderno, ou traduzindo poemas húngaros, ou atualizando blogs, reúnem-se com amigos, igualmente estressados em bares modernos – com ar condicionado, com mesas posicionadas segundo feng chui, ao som de gemidos de baleias ou de gaivotas imperiais de Vancouver ou de uma cachoeira de alguma serra que ninguém conhece.
Discutem problemas modernos. Para os quais têm todas as soluções. São delfins, gente que faltava para o mundo melhorar. Pena que chegaram tarde,.
Pedem suflê de mandioquinha com alho poró, com traços de curry e framboesa selvagem – e harmonizam-na com caipirinha de aguardente de alecrim, com mixed de saquê e vinho crianza catalão, com adoçante natural destilado da casca da mini-jaca colombiana.
Finalizam com uma taça de café gourmet gelado (descafeinado, é claro), aromatizado com favas de baunilha de madagascar e raspas de limão siciliano – curtido no vapor de madeira verde (reciclada) da margem esquerda do rio Loire, cortada na primeira semana do outono.
O fim da night sarau de haicais nas ruínas de uma antiga fábrica ou em um terreno baldio, ou então a performance de algum grande diretor revolucionário desconhecido nu (por ser incompreendido e perseguido pela mídia/crítica burguesa pró-Temer e pró -Trump) que pinta o corpo de idosas igualmente nuas com tinta ecológica elaborada com pigmentos de terra trazida da Córsega, tendo ao fundo fotos – em preto e branco – de um fotógrafo cego – que não tem seu olhar moldado pelas convenções.
Chega em casa – liga a TV – coloca no canal alemão – embora não saiba sequer o presente do infinitivo do verbo Sein. Dorme com camiseta de campanha israelense (comprada de um turco numa viagem a Madrid) e meias pucket – uma de cada cor. Acorda de madrugada – toma água aromatizada, come meio polenguinho, e volta pra cama, mas não consegue dormir – indignado com a operação Lava Jato ou com a crise – orquestrada – na Venezuela.
Sofre, acorda com olheiras, toma um toddynho, pensa em chamar o Uber. Desiste, vai de bike. No caminho recebe a ligação da mãe. Chora e pede pra passar na casa dela depois do trabalho, pra comer peras e par que assistam juntos star trek.
Esse mundo é maravilhoso?”
(Anônimo)
“Tempos difíceis criam homens fortes. Homens fortes criam tempos fáceis. Tempos fáceis criam homens fracos. Homens fracos criam tempos difíceis. ”
(Anônimo)
Bjs
Nanda