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Educação dos filhos

29 maio

Quem dera existisse uma receita básica para determinar como devemos educar os nossos filhos. São tantas as dúvidas e questões que, muitas vezes nos sentimos perdidos e sem ter a mínima ideia de como devemos agir.

Determinar o que eles podem ou não fazer em cada faixa etária é sempre um dilema pois, os jovens querem fazer de tudo um pouco e, cada vez, mais.

Uma boa tática que costumo usar é retroceder no tempo e lembrar o que eu fazia quando tinha a mesma idade. Afinal de contas, trinta anos depois, o mundo evoluiu e as coisas não ficaram mais tão caretas como eram.

Gosto muito da forma de pensar do jovens que, deixam o preconceito de lado e respeitam a forma de ser de cada um. Nada de tabus, apelidos ou bullying sobre os tipos de comportamento, tal como existia em minha época de adolescente.

Resta a nós, pais, acompanhar a evolução dos tempos, abrir a mente e, definir com bom senso a forma correta de educar cada filho. E, claro, acompanhar o desenvolvimento, fazer os ajustes necessários e torcer para que o resultado dê certo.

Bjs

Nanda

Namoro de filha

5 maio

Namoro? Que namoro? Isso não existe mais nos tempos de hoje… Eles aprenderam a ficar e ficar e ficar eternamente, sem nenhum tipo de compromisso. Tão fácil e tão simples assim.

Interessante é quando os pais ficam sabendo que a sua filha está namorando. Perdem o chão, ficam relembrando quando a sua filha era um bebê. Mas, logo são censurados pela filha que vai logo avisando que o rapaz não é seu namorado. É apenas um “ficante”, um “peguete” ou seja lá que nome for.

Pedi para minha filha me explicar e ela me disse que eles só namoravam depois de muitas “ficadas” e se descobrissem que estavam gostando um do outro. Difícil de entender, não é? Mas, tudo é muito simples e sem hipocrisia. Eles não se importam com rótulos, com famas, com as atitudes de cada um. Eles são totalmente autênticos.

O meu conselho é que os pais se preparem para quando seus bebês crescerem pois isso não demora a acontecer.

Bjs

Nanda

Agenda de adolescente 

3 maio

Quem disse que a agenda de um Presidente da República ou Presidente de uma multinacional é muito cheia não conhece a agenda de um adolescente popular. Eles estão sempre cheios de atividades e nunca têm tempo para nada.

Às vezes, como mãe, me sinto dona de uma pousada pois, a minha adolescente transforma o seu quarto como um quarto de hotel. Todas as suas necessidades são satisfeitas lá. Dorme, come, usa o banheiro e quase não participa da rotina da família. De vez em quando preciso lembrá-la que ela faz parte e mora com uma família.

Esses adolescentes transformam os seus dias em verdadeiras maratonas: escola, estudo, curso de inglês, atividades esportivas, compromissos com os amigos e um longo tempo dedicado ao celular. Precisamos mendigar um tempo conosco, um carinho, uma conversa. Eles sempre tentam nos deixar fora de suas vidas.

Tento me lembrar de quando eu era adolescente e como me comportava e relembro que eu era muito parecida com os adolescentes de hoje. Então, não posso reclamar, apenas rezar para que essa fase passe logo.

Bjs

Nanda

Baleia azul

27 abr

De vez em quando surge alguma situação inusitada para nos assustar ou nos fazer refletir sobre nosso comportamento. Esse é o caso do jogo “Baleia Azul”.

É inacreditável como adolescentes podem se envolver com esse tipo de situação tão mórbida. Entrar em um jogo cujo objetivo principal é o seu próprio suicídio.

E mais inacreditável ainda é a existência de pessoas que estimulam essa atitude por parte dos jovens. 

Mas, o que podemos aprender com essa situação? Que os jovens são pessoas muito influenciáveis? Que as famílias não estão dando conta de fornecer a atenção necessária para a educação de um adolescente? Ou que a depressão atinge um número muito maior de jovens do que imaginávamos?

Acredito que um pouco de tudo está envolvido para que nossos “teens” estejam se envolvendo em uma situação tão absurda. É hora de reflexão sobre nosso comportamento como pais e educadores para que possamos evitar que algo tão lastimável possa acontecer dentro da na família.

Bjs

Nanda

Grupos de WhatsApp 

12 abr

Já perdi as contas de quantos grupos de WhatsApp eu faço parte. Atualmente, para resolver qualquer assunto logo se forma um grupo de discussão. Eu acho até que a iniciativa funciona bem até que o principal assunto seja resolvido. Depois, é bom dia para lá, bom dia para cá, parabéns para você, parabéns para seu filho, comentários sobre o tempo e um monte de abobrinhas que só nos fazem jogar o precioso tempo fora.

Imagine um grupo com 200 colegas de escola… se todos resolvem dar parabéns para um aniversariante e este aniversariante agradecer cada mensagem… E se resolvem discutir a ideologia política de cada um, vai acabar em inimizade na certa.

Imagine um grupo de mães… se todas resolvem impor suas vontades e pontos de vista. Se cada uma ensina a melhor maneira de se educar um filho. Se elas competem entre si para serem consideradas a melhor mãe do mundo.

Cansei de tudo isso e estou aprendendo a ficar calada e não discutir pontos de vista. Não insisto em emitir a minha opinião quando sei que não serei ouvida, afinal de contas não preciso da aprovação de ninguém. Aprendi a me poupar mais, me desgastar menos e não necessito me fazer de simpática para ninguém. 

Aprendi a silenciar grupos muito falantes, não responder quando não sou solicitada, evitar discussões políticas e somente dar os parabéns em mensagens individuais. Ah!!! E se eu fosse responder cada bom dia recebido eu não faria nada durante a manhã!

Bjs

Nanda

Redoma de vidro

6 abr

A cada dia que passa nos fechamos mais em nosso ninho. Passamos a ter medo da vida real por causa de tanta maldade e do aumento da violência.

Estamos deixando de viver livremente e, consequentemente, transferimos o medo aos nossos filhos. Hoje, eles estão sendo criados dentro de uma redoma de vidro, sem contato com as adversidades do mundo.

Passamos a evitar o contato dos nossos filhos com as dificuldades da vida, com as quedas e arranhões, com as brigas e discussões, com as dificuldades normais para a sobrevivência humana. 

Passamos a criar crianças extremamente inseguras e dependentes de nós. Totalmente despreparadas para seguirem adiante em suas vidas adultas e maduras.

Hoje as mães procuram manter seus filhos embaixo das suas asas o maior tempo possível. Existe até crianças de quarenta anos de idade que ainda moram sob o mesmo teto que os pais e não sabem se virar sozinhos. 

Fico me perguntando sobre o que podemos fazer para quebrar essa redoma e passarmos a viver livremente novamente…

Bjs

Nanda

Adolescentes que não sabem o que querem

28 mar

O que mais se vê nos dias de hoje são adolescentes despreparados, imaturos, alienados e, principalmente, sem nenhuma visão de futuro.

Os meninos e meninas estão sendo criados com todos os cuidados e proteções que estão deixando de aprender a caminhar com as próprias pernas. Não desenvolvem vontade de crescer e se tornarem independentes. Não sonham com o futuro, com sonhos e não possuem a mínima ambição.

Os adolescentes estão mal acostumados a receberem tudo nas suas mãos, não aceitam um não como resposta e sempre recebem tudo o que desejam de mão beijada. Não aprendem que as vitórias e conquistas são fruto do trabalho e que toda a dificuldade proporciona uma vitória mais saborosa.

Vejo muitos pais como culpados por educar seus filhos como se eles fossem os seres mais especiais do mundo. Querem proporcionar tudo o de melhor para seus filhos e esquecem de ensiná-los a caminhar por sua própria conta e risco. Depois choram sem saber onde erraram…

Os adolescentes precisam crescer e se tornarem adultos confiantes e decididos. Devem ser preparados para enfrentar pressões e problemas sem medo e com vontade de seguir em frente.

Eu penso assim e faço dessa forma com minhas filhas. Aqui não tem moleza. Tem que ralar para ter as conquistas e saber que não podem ter tudo o que desejam.

Bjs

Nanda

Cuidado com crianças

20 mar

Toda criança, normalmente, é muito curiosa. Gosta de descobrir novidades, conhecer o mundo e enfrentar desafios. O problema desse desbravamento está no desconhecimento dos riscos.

Gostam de seguir em frente, se jogar nas novidades e aprender coisas novas. Porém, temos que estar atentos para que essas descobertas sejam feitas de forma segura, evitando todo o mal possível.

Eles são muito espertos e rápidos. Se não estamos com as antenas ligadas e focados nos seus movimentos podemos chorar depois, com remorso pela nossa irresponsabilidade.

Crianças correm, se perdem, se vão no meio da multidão. Se jogam no mar e piscina, hipnotizados pela cor das águas e desconhecem os mistérios das profundezas.

Pais que querem ter filhos ou mesmo, pais que não queriam ter filhos mas os têm devem cuidar com esmero e atenção pelos seus pequenos. Altura, mar, piscina, cozinha e lugares amplos são sempre perigosos e requerem uma atenção redobrada.

Afinal de contas, ter um filho não é só a parte boa de fazê-lo, mas sim, a parte difícil de cuidá-lo e educá-lo.

Bjs

Nanda

Amigas das filhas

7 fev

É muito importante conhecermos bem os amigos e amigas das nossas filhas. Convivendo um pouco passamos a conhecer melhor os hábitos, costumes e gostos de nossas pequenas.

Sempre que posso costumo conversar com a turma das minhas filhas adolescentes. Eles brincam, contam piadas e muitos fatos acontecidos.

Passo a saber de detalhes, acontecimentos na escola, saber quem são os melhores amigos e os paqueras. Descubro as melhores e piores companhias, as descobertas e experiências de cada uma.

Tambem fico me lembrando das minhas experiências quando eu tinha a mesma idade. Como eram os meus amigos e os meus gostos. Fico comparando as juventudes e desejando que o tempo voltasse…

Bjs

Nanda

Crianças medrosas

17 nov

Sei que personalidade pode ser dos mais diferentes tipos. As pessoas podem ser extrovertidas ou tímidas, expansivas ou retraídas, corajosas ou medrosas e assim por diante. Com as crianças é a mesma coisas, não existe uma criança igual a outra.

Porem, tenho observado que o número de crianças medrosas tem aumentado muito por aí. Vejo algumas que têm medo até da sombra e preferem ficar nos cantos a enfrentar os problemas. O que será desses pequenos no futuro?

Alguns não querem ficar sozinhos, outros têm medo do escuro, mais uns não largam os pais, medo de não serem aceitos, medo dos desafios, medo de barulho, e haja uma variedade de medos. Será que os adultos não são os responsáveis por tantos medos assim?

Acho que falta incentivo dos pais em estimular a independência dos filhos e, consequentemente, o enfrentamento dos medos. Será que eles acham que os filhos não crescem?

Bjs

Nanda