Eu nem me imagino entrando na casa de alguém e me espalhando como se estivesse em minha própria casa.
Nem me passa pela cabeça, abrir a geladeira ou invadir a despensa. Jamais deitaria no sofá ou colocaria os pés na poltrona.
Falar alto ou dar opiniões sobre o funcionamento da casa são atitudes impensadas para mim. Nem um copo de água eu gosto de pedir. Prefiro ficar quietinha, bem na minha.
Tento passar esses ensinamentos para as minhas filhas e torço para que elas absorvam e se comportem da mesma forma.
Noção, bom senso e limites são qualidades raras nos dias de hoje. Cada dia mais eu conheço gente sem esses atributos. O que será que está acontecendo?!
Pessoas que só se preocupam consigo mesmas, que não se importam com os sentimentos e bem estar dos outros e olham apenas para seus umbigos.
Como conviver com uma sociedade assim onde amigos e vizinhos invadem o nosso direito, extrapolando por demais o direito deles?
Gostaria muito que noção é bom senso fossem matérias a serem estudadas na escola mas, infelizmente, não é!
Em um ambiente profissional devemos seguir várias regras para que possamos ser respeitados e valorizados no mercado. E não adianta dizer que o mundo evoluiu, que não existe preconceito pois as coisas não são bem assim.
Primeiramente, devemos saber falar com as pessoas. Essa mania de chamar todo mundo de bem, amor, querida, irmão não existe no mundo comercial. Ninguém é amor de ninguém, nem irmão de alguém. Então, nada de mandar cheiro ou beijinhos tambem.
O comportamento no WhatsApp é um capítulo à parte. Para quem tem preguiça de escrever e gosta de mandar áudio, muito cuidado. Esse é um hábito que só deve ser utilizado com pessoas mais íntimas. Em conversas profissionais devemos evitar. E a foto do perfil é livre desde que o WhatsApp seja totalmente pessoal. Quando o utilizamos para intermediar alguns negócios devemos evitar as camisetas sem manga, as fotos sem camisa e aquelas poses super sensuais. Guarde isso para quem quer ver.
Com essas dicas, as chances de você ser mais bem reconhecido e respeitado são muito maiores.
Fico me perguntando como é a melhor forma de lidar com pessoas que sempre se acham as donas da razão, que perdem o controle das emoções e da razão por muito pouco, que acham que estão acima de todos no poder?
São pessoas chatas e difíceis para se lidar no dia a dia. Querem o mundo a seus pés e não sabem ouvir o ponto de vista dos outros. Acreditam que estão sempre certas em um mundo que sempre dá voltas.
Não tenho paciência e disposição para discutir e fazê-los enxergar que existem outros pontos de vista e que o certo e o errado depende muito do ângulo de quem está analisando a questão.
Gosto de escutar, ponderar e tomar decisões analisando as diferentes possibilidades. Jamais coloco uma coisa na cabeça e sigo em frente achando que sou a dona da razão. Só os chatos fazem isso.
Não podemos imaginar que todas as pessoas devem ser como nós. O respeito a forma de ser de cada um deve ser prioridade máxima para que as relações entre as pessoas sejam harmônicas.
Uns preferem lidar com pessoas mais simples, “da galera” e misturar todas as relações pessoais e profissionais. Outros preferem manter uma certa distância e demonstrar refinamento, parecendo até, um certo grau de superioridade.
Não há quem esteja certo ou errado, há sim, comportamentos complementares e imprescindíveis para cada momento. Do mesmo jeito que surgem comentários contra um comportamento, existe o vice-versa, e na mesma intensidade!
Precisamos ser sábios e usar o melhor de cada um nos momentos específicos para sair ganhando na maioria das situações.
Não consigo lidar bem com pessoas que vivem com a cabeça no mundo da lua. Sou tão organizada que sinto arrepios só de imaginar.
Tenho duas filhas super diferentes. A mais velha é super organizada e seletiva. Faz o planejamento de suas atividades com bastante antecedência e não me dá trabalho para cumprir seus compromissos e organizar seus itens pessoais.
Já a caçula, só Jesus na causa! Planejamento não faz parte da sua vida, tudo acontece agora, já, imediatamente é isso consegue me enlouquecer. Não consegue cumprir nenhum compromisso no horário e acha que todos estão à sua disposição. Achar algum pertence seu ou manter o quarto arrumado só mesmo por milagre.
Enfim, sou tão pés no chão que não consigo conviver bem com esse povo no mundo da lua!
Hoje é o dia da gentileza! Algo, cada vez mais raro de se encontrar por aí.
Nos deparamos com pessoas aflitas, com pressa, preocupadas com suas próprias vidas, imersas em seus pensamentos. Quase não há tempo para admirar as belezas naturais, para valorizar os gestos de carinho, as gentilezas trocadas.
Sim, gentilezas trocadas sim, pois a gentileza gera gentileza. Há a retribuição imediata do sentimento mesmo que sem sentirmos. Basta um olhar, um sorriso, um gesto e o dia está ganho!
Desejo que sejamos mais gentis com as pessoas, mesmo aquelas que não conhecemos, que os rapazes ainda se lembrem de abrir a porta do carro de vez em quando para as suas namoradas, que as flores façam parte da vida e da casa das pessoas.
Ultimamente, ando meio econômica com as palavras. Prefiro pensar antes de falar para evitar a mágoa das pessoas e falar mais do que devo.
Também observo muita gente recalcada que se aproveita da língua envenenada para se vingar do mundo e da situação em que vive. Agride verbalmente as pessoas sem necessidade, responde de forma agressiva a simples perguntas, transformando suas vidas em um ringue de luta.
Pessoas que acordam dispostas a lutar, andam de armadura e na espera de qualquer golpe. Um simples questionamento se torna um palco para um show de palavras ácidas é desnecessárias.
Fico me questionando qual a melhor forma de agir com essas pessoas. Costumo ignorar, fingir que não ouvi, que não li, que não recebi a ferruada. Procuro não me contaminar para seguir com minha vida em paz!
Se tem uma coisa que Deus me deu nessa vida foi uma dose extra de “me mancol”. Gosto de não ser inconveniente e não extrapolar os limites e direitos das outras pessoas.
Por outro lado, não me sinto inferiorizada quando me coloco no meu lugar. Para mim, elevador social é para quem transita socialmente naquele espaço. Quando estou ou costumava estar a serviço, usava o elevador de serviço pois tinha plena consciência que nenhum cliente queria encontrar com uma engenheira suja de poeira e suada. O mesmo faço quando chego da academia, subo pelo elevador de serviço para evitar me encontrar com os moradores tomados banho e prontos para o trabalho.
O bom senso está deixando de existir na nossa sociedade. Tudo se transformou em motivo de preconceito, racismo e segregação. Quando eu afirmo que uma negra é linda, sou logo acusada de racista. Fico me perguntando: e quando digo que uma loira é lindíssima? Ou uma morena é maravilhosa? Na minha ingenuidade eu achava que os adjetivos loira, morena e negra eram apenas para descrever um pouco mais a qualidade das mulheres. Mas, enfim…
Quando será que vamos entender a cabeça desse povo tão preconceituoso e criador de caso? Segue o baba…
Tenho muito cuidado quando resolvo dar um conselho a alguém. Acredito que nem sempre somos bem interpretados. Imaginam que queremos nos intrometer em suas vidas e determinar regras.
Muitos acham que os conselhos vão os guiar até um caminho difícil, que queremos o seu mal. Outros acham que nossos conselhos são para fazer exatamente aquilo que não faríamos. Mas, a realidade é bem diferente.
Quando resolvo aconselhar penso no bem da pessoa e, normalmente, digo aquilo que ela não gostaria de ouvir. Por isso dói! Os conselhos fazem a pessoa refletir sobre os erros e em como fazer mudanças de comportamento.
Eu não vou dizer que sigo todos os conselhos que eu recebo mas, reflito sobre todos eles. Avalio as diretrizes é consequências e escolho o melhor caminho a seguir.