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Cuidado com as palavras

2 dez

Quando somos jovens, acreditamos que somos fortes para mudarmos o mundo. Refletimos pouco antes das nossas ações e, muitas vezes, batemos a cara na porta e nos arrependemos.

A maturidade nos leva a crer que devemos refletir mais sobre o que fazemos e o que devemos dizer. Aprendemos que nossas palavras não têm o poder de consertar aquilo que acreditamos que precisa ser consertado mas, elas são como lanças pontiagudas e podem perfurar alguns corações.

Dizem até que as palavras são como um papel amassado. Depois de ditas, é impossível que tudo volte a ser como antes, assim como o papel não volta a ser lisinho.

Pensem bem antes de falar para evitar arrependimentos.

Bjs

Nanda

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Palavras ditas

16 mar

Com a maturidade a gente aprende a pensar antes de executar ou falar qualquer coisa. A impetuosidade fica mais amena e somos mais cautelosos em nossas ações.

Um erro pode ser desculpado mas, palavras agressivas não podem ser esquecidas. Elas simplesmente não se vão ao vento.

A pior coisa que pode existir é quando falamos algo de forma agressiva e, depois, nos arrependemos e tentamos consertar. Não existe conserto. Só o tempo para levar o ranço, a mágoa e todos os sentimentos ruins que foram formados.

E a vida segue o curso…

Bjs

Nanda

#nandabahia #nandabahia74 #nandabahia.com #palavras

Palavras desnecessárias

1 out

Ultimamente, ando meio econômica com as palavras. Prefiro pensar antes de falar para evitar a mágoa das pessoas e falar mais do que devo.

Também observo muita gente recalcada que se aproveita da língua envenenada para se vingar do mundo e da situação em que vive. Agride verbalmente as pessoas sem necessidade, responde de forma agressiva a simples perguntas, transformando suas vidas em um ringue de luta.

Pessoas que acordam dispostas a lutar, andam de armadura e na espera de qualquer golpe. Um simples questionamento se torna um palco para um show de palavras ácidas é desnecessárias.

Fico me questionando qual a melhor forma de agir com essas pessoas. Costumo ignorar, fingir que não ouvi, que não li, que não recebi a ferruada. Procuro não me contaminar para seguir com minha vida em paz!

Bjs

Nanda

Complexo de dinossauro 

22 jun

Vi esse texto na revista Veja São Paulo do dia 24 de maio de 2017 e decidi compartilhar com vocês.

“Lembra- se da palavra “faculdade”?! E de uma outra, com cheiro de infância, “refrigerante”?! De uns tempos para cá, vocábulos com mais de três sílabas entraram para a lista de ameaçados de extinção, como se fossem o mico-leão-dourado e a ararinha-azul dos dicionários. Refrigerante virou refri e faculdade virou facu. Coreografia reduziu-se a coreô e liquidação foi traduzida pelo breve sale. Nem mesmo a trissílabica “beleza” escapou da sanha redutora. Virou belê e ficou tudo por isso mesmo.

A preguiça de usar palavras longas não perdoa nem as modernidades. Chegou aos aplicativos, serviços que todas as empresas do mundo colocaram nos celulares dos usuários. Saldo de banco, check-in em companhia aérea, cardápio de restaurante, táxis e peguetes, tudo está no aparelho que os mais conservadores ainda usam apenas para falar com outras pessoas. Mas o nome do serviço mudou. Agora é tudo “ape-pê” – ou “épi”, como querem os poliglotas. 

Fico pensando nos que resistem ao avanço da tecnologia. Tenho uma amiga que não se conforma em ninguém mais estender o braço na rua para chamar um táxi. Moradora num cantão suíço, ela sempre leva um susto quando vem ao Brasil. Estamos completamente entregues ao reducionismo: da mesma maneira que economizamos sílabas, também poupamos esforços. Mesmo para falar com outra pessoa, optamos pela mensagem de voz, que é gratuita e não permite contestação imediata. O outro responde, mas perde-se o ritmo do diálogo.

Até quando se pode resistir? O computador tornou-se parte inseparável de nossa vida. Ele e suas filhas malvadas, as chamadas automáticas. Para marcar médico no convênio, nem pense em encontrar um funcionário humano. É tudo máquina, mandando teclar 1 para cirurgias, 2 para extração de menisco ou 3 para mudança de sexo. Se o cliente é de uma geração sem habilidades tecnológicas, azar o dele. Quem mandou nascer tanto tempo atrás?

É de espantar a paixão com que nós, brasileiros, nos jogamos nas mãos da tecnologia mais mundana. Trocamos mensagens de texto e voz num ritmo alucinante, como se a bateria e o mundo fosse acabar nos próximos minutos. Em ônibus lotados e salas de espera, afundamos o olho no celular e só nos ligamos ao mundo lá fora. Ignoramos o aperto, o atraso do médico e o constrangimento de estar sozinho numa mesa de restaurante. 

É evidente que boa parte desses serviços veio para facilitar a vida. Não faz muito tempo, para entregar a declaração do imposto de renda era preciso preencher toneladas de formulários, fazer cálculos por conta própria e, no fim do processo, enfrentar uma longa fila nos bancos. Alguém aqui deve se lembrar dos plantões que as agências faziam para receber as declarações. Hoje, uma dúzia de toques nos jogam na goela do Leão faminto.

Está cada vez mais difícil encontrar quem use palavras de cinco sílabas e viva sem um aplicativo no celular. Conhecer alguém que nem celular tenha é praticamente impossível. Adoraria reunir os imunes à tecnologia num congresso, mas não saberia como convocar todo mundo. Alguém lembra como se passa um telegrama?”

Bjs

Nanda 

Cadê a inspiração?

11 jul


Tem dias que amanhecemos sem inspiração para nada. Hoje mesmo eu me perguntei sobre o que eu iria escrever…

Fiquei pensando, pensando… Li jornais, revistas, vi TV e… nada.

Dormi, acordei, tentei sonhar e até me desesperei e… nada!

O que fazer? 

Não me restava outra alternativa que não fosse aquela de contar a saga, o meu desatino, o vazio das palavras. Em seis anos de blog elas nunca me faltaram mas, sempre há uma primeira vez!

Bem, amanhã será um novo dia. E, com fé em Deus, cheio de inspiração novamente!

Bjs

Nanda 

Falar demais

9 jun

  Acredito que Deus nos deu dois ouvidos e uma boca para escutarmos mais do que falarmos. Mas, tem muita gente por aí que fala pelos cotovelos e não aguenta segurar as palavras na boca.

É raro alguém analisar se o comentário a ser feito é pertinente e verdadeiro, se a pessoa gostaria de escutá-lo, ou se você mesmo, no lugar dela, gostaria de escutá-lo. Se as suas palavras são apenas conselhos ou são verdades absolutas, se elas terão alguma utilidade ou poderão machucar alguém.

Com a maturidade aprendi a falar menos e apenas o essencial. Economizo nas palavras para não ter que gastar nas desculpas. Não digo e não repito coisas que não tem sentido e sem valor. E, posso garantir que vivo muito mais feliz assim!

Bjs

Nanda 

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