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São João distante do Nordeste

24 jun


Quem está acostumado ao São João do Nordeste sabe bem do que vou falar… Essa é uma época de muita festa e animação por aqui. 

É tempo de festejar, de acender fogueira e de dançar forró. Vamos beber um licor de jenipapo para esquentar o corpo e animar a alma. As guloseimas tradicionais já estão na mesa: canjica de milho, bolo de carimã, de milho, de aipim, pamonha, milho assado ou cozido.

Ai ai, engordei só de pensar!

E para distrair um pouquinho, basta uma tijela de amendoim cozido. Aquilo é um vício que não conseguimos parar até a tijela acabar. Mas, o bãom mesmo é o arrasta pé até o dia amanhecer!

O problema é ficar lembrando disso tudo enquanto estamos distante de nossa terrinha !

Bjs

Nanda

São João na capital

24 jun

  

São João é uma festa típica do interior. O clima frio aquecido pela fogueira e pelos goles de licor para esquentar o corpo são perfeitos para combinar com o som da sanfona. O ritmo do forró pé de serra é o meu tipo de dança preferido. Dois pra lá e dois pra cá abraçadinho com o meu amor.

Mas, quando falamos em São João na capital a realidade é completamente diferente. Não existe o clima frio, nem as fogueiras para esquentar o corpo. Também não ouvimos nenhum sanfona tocar, e o forró que se escuta é um tal de universitário, bem diferente do gostoso pé de serra. 

 
Mais da metade das comidas típicas nem são conhecidas. Quase ninguém conhece uma canjica, pamonha ou bolo de aimpim. Ainda bem que eu faço questão de fazer o bolo de carimã para me deliciar e lembrar das velhas festas juninas no sítio dos menus pais. Lá, a mesa era farta, os sabores dos licores variados e a fogueira queimava a noite toda.

Adoro o São João no interior!

Bjs

Nanda 

São João na escola

22 jun

   

Festa de São João na escola já não tem a mesma animação. Eu adorava vestir as meninas de caipira com aqueles vestidos bem enfeitados. Quanto mais colorido, melhor.
O problema é que as meninas cresceram e não curtem mais essas coisas de criancinhas, como elas mesmas dizem. Vestir caipira é algo do passado. No máximo, aceitam usar uma blusa xadrez e fazer tranças nos cabelos. E isso só mesmo para não ficar diferente de todos.

Traque de massa e chuvinha já não tem o mesmo glamour de antes. O encanto passou e tudo ficou bobo e chato. Os interesses já são outros e as preocupações também.

É impressionante como a infância passa rápido. Se não aproveitarmos cada segundo, quando acordarmos será tarde e já teremos filhos adultos. 

Bjs

Nanda 

São João

24 jun

imageComer, comer….

Olha a canjica, pamonha, bolo de milho, aimpim e carimã….
Milho cozido, assado e mungunzá…

E o licor não pode faltar
Seja ele de tamarindo, jenipapo ou maracujá.

Ai meu Deus, lá vem a quadrilha com suas danças
E o sanfoneiro não para de tocar!

Socoooooro!!!! Quantos quilos eu vou engordar?

Bjs

Nanda

São João

24 jun

imageQuem mora no Nordeste do Brasil sabe o quanto é “bão” a festa de São João.

A fogueira acesa aquece o corpo contra o friozinho do inverno e assa o milho. Os bolos de aipim e carimã, a canjica de milho e o licor são comidas típicas que fazem qualquer um enfiar o pé na jaca e colocar a dieta em segundo plano.

E os amendoins, então????image

Ufaaaaaaa!!!!!

Ainda bem que este ano estou fora de perigo. A distância me poupou o excesso de calorias da maravilha do bolo de carimã de Cassinha e do bolo de aipim de vovó!

Mas que estou com água na boca….. ah! estou…..

Bjs

Nanda

São João

22 jun

Adorooooooooo!!!!!!

Tem coisa melhor do que dançar um bom forró agarradinho?

Quanto à comida, prefiro nem comentar. Dieta rígida! Mas, não nego que o bolo de carimã é o meu ponto fraco.

As roupas, a fogueira, os fogos de artifício dão um charme todo especial a essa festa nordestina. E o licor de jenipapo faz a nossa alegria!

Agora, com licença que vou dançar um forrozinho com meu amor!

Bjs

Nanda

São João

23 jun

Ai quando eu lembro do meu tempo!

São João era tão diferente…. Família reunida, muito licor, uma mesa repleta de guloseimas. Era bolo de aimpim, bolo de carimã, canjica de milho, amendoim, milho cozido. Chega a dar água na boca!

O forró não parava de tocar. Todos muito animados dançavam sem parar. Vestíamos roupas típicas. As crianças de caipira com direito a pintinhas nas bochechas e os adultos com camisa xadrez!

Deixei pra falar da fogueira em um parágrafo à parte pois sei que não vou conseguir descrevê-la na realidade e imensidão que ela era. Na verdade, ENORME!!!!!!! Juntávamos madeira durante todo o ano para este grande dia. Quando ela começava a queimar, era uma animação. Todos vinham ver a enorme fogueira! Servia para nos esquentar e proteger do frio. Também assávamos milho e reunidos ao seu redor, jogávamos muita conversa fora e dávamos muitas risadas!!!!

Hoje em dia, não incentivo minhas filhas na queima de fogos mas, naquela época…. não me contentava com simples traques de massa. Gostava de vulcões exuberantes, chuvinhas, estrelinhas, bombas de diversos tamanhos, foguetes e adrianinos. Eu era praticamente uma “piveta”!

Hoje, fugimos da fumaça, não vemos fogueiras exuberantes nem estimulamos a queima de fogos… Até o forró arrasta pé está perdendo espaço para um tal de forró universitário…

São João não é mais o mesmo….

Bjs

Nanda