Nesse ano, novamente, eu não brinquei. Quer dizer, não brinquei todos os dias, como uma foliã tradicional. Mas, fui na rua e consegui observar um pouquinho da folia antes de me retirar para umas mini-férias.
Ficou claro para mim que ninguém precisa mais beber e nem fumar maconha. Que a onda agora é o sorriso de quem se ama, principalmente, se for o sorriso do próprio pai. Será?
Tambem aprendi que a culpa de todos os problemas é do “ismo”. É um verdadeiro perigo o cachacismo, o mulherismo, o sem vergonhismo, o cervegismo, o solteirismo e o baladismo.
Verifiquei que a cura para a dor de cotovelo é botar um batom e uma roupa boa e curtir uma noite de patroa com muito beijo na boca e bem loka, loka, loka.
Tambem percebi que estavam divulgando o manual do sexo em plena avenida. Era um tal de “Me joga na cama, beija minha boca, Tira minha roupa, faz amor comigo e me deixa louca.” Se depois desse modo de fazer tão explicadinho o cara não aprender, não sei não, viu?!
As mulheres estavam com tudo, no comando e no poder. Embriagadas, é verdade, cheias de whisky com amarula ou champagne com tekila. Só não entendi porque o comando era só para as solteiras. Qual o preconceito contra as casadas?
Não me pareceu estranho constatar que ninguém sabia fazer conta e que em uma escala de zero a dez, as pessoas davam cem. Eita povo que precisa estudar, viu?!
No fim, o carnaval foi mesmo das novinhas . Elas sarravam na pista, batiam a bunda no chão, rebolavam sem vergonha, jogavam o corpo pra frente e faziam a batedeira. Era um tal de taco para lá e taco para cá.
Me deu uma saudade de ir atras do trio elétrico ao som do negro toque do agogô, curtindo a baianidade nagô ou de subir a ladeira do Pelô balançando a banda para lá e para cá, ou ainda, de clamar pela maravilha do Egito.
Bjs
Nanda
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Tags:carnaval, músicas, resenha