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Torcida contra

25 maio

Não sei se vocês lembram daquele personagem da turma da Mônica que era contra a opinião de todos.

Não gosto de discutir política e prefiro me abster de opinião até porque sempre acho que tudo tem dois lados e duas versões. Mas, confesso que nós, brasileiros, gostamos de complicar as situações.

Não bastava uma crise mundial de saúde e nós temos que ampliar a crise?! Não bastava a pandemia e o isolamento social e nós precisamos criar uma crise política?!

Torço para que tudo dê certo, que a saúde vença a crise, que a vacina seja logo criada e aprovada, que remédios baratos sejam utilizados e aprovados nos tratamentos, que o melhor seja feito, que as pessoas sejam mais honestas e que se respeitem mutuamente.

Definitivamente, não sou do contra, não sou contra, muito pelo contrário!

Bjs

Nanda

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De Próprio Punho, por Danuza Leão: “Percebi que estava me autocensurando”

10 dez

Um texto que merece ser lido!

“Quando comecei a escrever, podia tudo. Relendo coisas que escrevi há 15, 20 anos, mal posso acreditar na liberdade que se tinha —  e como era bom. Mas não há bem que sempre dure; veio o politicamente correto e o moderno feminismo, que tornaram a vida melancólica e sem graça, afastando essa coisa tão boa, que é o encontro entre homens e mulheres. Encaretamos!

 

Antes que achem que sou contra o mundo gay, vou logo explicando que, para mim, somos todos pessoas, e cada um vai para a cama com quem quer —  e ninguém tem nada a ver com isso. Na confusão que ficou este mundo, a grande questão do novo feminismo é quem vai lavar os pratinhos; sobre o resto, os homens não foram perguntados, e vou logo dizendo que, para mim, lavar um pratinho a mais é algo que faço com o maior prazer.

 

Quando, no carnaval, vejo um bloco de rua com as moças usando a camiseta “Não é Não”, fico triste com tanta bobagem. Quem não sabe quantas vezes acontece de as coisas começarem com um não e terminarem num radiante sim, ou começarem com um sim e terminarem num decepcionante não? E a paquera, não pode mais? E o carnaval, vai ficar essa coisa sem graça? Não se pode mais cantar Zé Kéti: “Vou beijar-te agora não me leve a mal, hoje é carnaval”? Não se vai poder nunca mais ver um bloco cantando “o teu cabelo não nega, mulata”, e nunca mais ninguém vai poder cantar Amélia, aquela “que achava bonito não ter o que comer”? Que mundo mais triste, este…

 

Minha imaginação é grande e sempre escrevi com muita alegria. De uns tempos pra cá, porém, percebi que estava me autocensurando. Sem liberdade, não dá para fazer nada, a não ser pensar, o que, aliás, não é pouco. Por isso, a partir de agora, vou ficar me divertindo só com meus pensamentos.”

 

Danuza Leão é cronista e escritora. Publicou oito livros, todos best-sellers — o mais recente é  “Quase tudo” (Companhia das Letras). Seu último trabalho, na Revista Ela, de O Globo, encerrou no último domingo (24/11), como anunciado pela editora Marina Caruso.

https://lulacerda.ig.com.br/de-proprio-punho-por-danuza-leao-percebi-que-estava-me-autocensurando/

Bjs

Nanda

Encaretamos

22 nov
Tenho participado de muitas discussões com pais sobre educação de filhos. E vejo como alguns pensam de forma radical sobre o comportamento dos nossos jovens. Vivi minha adolescência entre os anos 80 e 90 e cheguei a conclusão que encaretamos completamente.
Hoje, não queremos que nossos filhos consumam bebida alcoólica antes dos dezoito anos, quando bebíamos aos quatorze; não queremos que nossas filhas iniciem a vida sexual antes dos dezoito quando iniciavámos aos quinze; aprender a dirigir somente aos dezoito quando aprendíamos aos treze e assim por diante. Ainda lembro das festinhas com música lenta aos dez, das brincadeiras de salada de frutas aos onze e do primeiro beijo aos doze.
Hoje, criamos meninos mais protegidos e menos preparados para as dificuldades da vida. Vivemos uma fase em que tudo a ser feito ou falado tem que ser politicamente correto. Deixamos de lado a naturalidade da nossa forma de ser e passamos a seguir uma receita de bolo onde todos agem de forma igual.
Olho para trás e vejo os biquínis fio dental, os “top less” de Monique Evans, as sungas super estreitas, o modelo de família de Armação Ilimitada, a banheira do Gugu e o dress code de Xuxa. Nada disso seria mais possível nos tempos de hoje!
Quando vamos nos modernizar novamente???
Bjs
Nanda