O que é ter ou sentir saudade?
Essa é uma palavra tipicamente da língua portuguesa e, de acordo com o dicionário significa recordação nostálgica e suave de pessoas ou coisas distantes ou de coisas passadas.
Sinto saudade da minha infância, do meu tempo de escola, dos meus amigos do colégio, das brincadeiras.
Quando estou viajando sinto saudade da convivência com minhas filhas, do carinho do marido, da presença e do conforto dos meus pais.
Sentimos saudades daquilo a que estamos acostumados e nos faz falta. Do conforto do lar, das boas coisas, das lembranças boas.
Tentei diferenciar a saudade boa daquela que nos faz sofrer e cheguei a conclusão que: A dor a gente vive, a saudade a gente convive mas, a lembrança, a gente revive.
Portanto, a lembrança (saudade muito boa) nos faz reviver, remoçar, recordar e querer viver mais!
E vocês, querem lembrar de que?
Bjs
Nanda

Saudade é um sentimento Ímpar e que contando com a ajuda do tempo (sempre ele…), é o maior tesouro que temos e guardamos a sete chaves e em um lugar onde jamais saberemos. Melhor mesmo.
É o sentimento que conhece todos os seus segredos. As vezes, sem ao menos nos perguntar, ele lhe acorda com aquela saudade de alguem, que inexplicavelmente você não entende o motivo.
Quando mais novos, viajávamos e sentíamos a lembranças de nossos Pais, hoje são de nossos filhos e amanhã serão eles a sentir. É engraçado como o tempo faz complôr com esse sentimento em questão, pois basta pensar em um número qualquer, que uma data aparece em sua mente e nela vem lembranças esquecidas, uma a uma, até lhe fazer sentir a bendita da saudade.
Nunca tentei mensurar ou dividí-la em partes ( Inesquecíveis, boas ou más lembranças), pois sei que todas elas fazem parte de um só sentimento. É o conjunto da obra.
Semana passada chorei de felicidade, quando meu pequeno príncipe, do alto de seus 4 anos de idade me apontava ” a armadura de protecao” do Lego Batman, jogo que ele gosta. Ao vê-lo parado na frente da TV, com seus dedo, ainda pequeno, esticado para a tela em pause e me mostrando que ele ja estava sabendo lêr (tá certo que ele comeu o ~ da PROTEÇÃO, mas dei esse desconto), fui jogado no tempo, mais ou menos 33 anos passados, na época em que estava me preparando para ser o orador da minha turma de alfabetização. 6 anos de idade e com minhas palavras escritas não tão simétricas, lembrei de minha professôra, das “tias” e de meus coleguinhas que já não vejo há tanto tempo. Chorei. Chorei muito e chorei de saudade.
Nessas horas eu penso: “Seria a saudade amiga ou inimiga”? Pois ela me leva tão perto e ao mesmo tempo tão longe de meu passado e de todas aquelas páginas, todas elas já viradas, que escrevi no livro de minha vida, que fico até sem achar uma resposta.
Por isso me contento somente em sentí-la…Que saudade…Quanta saudade…
Saindo e respondendo a sua ultima frase:
“Eu me lembro muito bem sobre o dia de amanhã…desejos ou saudades…Talvez, nenhum dos dois”.
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Me impressiona o seu dom para a oratória. Devia escrever um livro, afinal de contas, já tem um filho e já deve ter plantado uma árvore.
Falou muito bem sobre o que é sentir saudade e, só posso completar que sentir saudade é bom, do bem e faz bem!
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