Estava refletindo sobre essa nossa necessidade consumista que nos faz trabalhar como burros de carga todo o tempo…
Reduzimos a nossa vida ao trabalho, ao sono e míseros momentos de lazer com a família. Nos falta tempo para o ócio, a leitura, os filmes, a cultura e os prazeres pessoais de cada um.
Na maioria das vezes, trabalhamos tanto, para chegar ao fim da vida e poder ficar em uma rede, pensando na vida, tipo, fazendo nada.
Será que não poderíamos curtir a vida assim desde o início? Pescar e plantar para comer e só? Por que não um estilo de vida naturista onde até as roupas são dispensáveis?
No stress, nada de correria, sem luxos, sem grana, sem roupa e sem nada para fazer….. Será que valeria a pena?
Bjs
Nanda

Tudo depende daquilo que tem valor para você. É assim que escolhemos como empregar o nosso tempo. As coisas não tem valor algum. Somos nós, humanos, que subjetivamente criamos esta medida (totalmente fantasiosa, a meu ver). Para mim, só as coisas sagradas (filhos, família, o amor) têm valor incalculável, pois estes, sim, são insubstituíveis e indisponíveis nas prateleiras do mercado. O grande problema do consumismo é que ele opera de acordo com um sistema racional e sofisticado que nos “autoriza” a ficar nele: “Eu compro (uma marca qualquer) porque é bom”, “Eu não consigo viver sem meu iPhone!”. Ou seja, é uma prisão ideológica extremamente sofisticada e eficaz pois transforma “desejos” em “necessidades”. Nem tudo que “desejos” ter é necessário.
Exceto o amor.
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